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31 jan
29 jan
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Aguardem!!!
2 dez
13 dez
Motivado pelo desejo de levar o Aikido, com sua filosofia e prática ao maior número possível de pessoas, o Projeto Mussubi que tem como objetivo o compartilhamento do Aikido, iniciado com o Blog Mussubi e acrescido da Oficina de Aikido, agora é incrementado com com o Dojo Mussubi, indo para além do alcance virtual e do ambiente de trabalho no TJRN, para chegar à comunidade do Parque Industrial/Emaús, em Parnamirim, na região metropolitana de Natal/RN, onde moro, unindo-se às outras artes já desenvolvidas nesse ambiente tão receptivo ao estudo marcial, observável pela mera constatação visual dos tatames aqui existentes.
A Oficina Mussubi, enquanto Dojo busca assim, somar às demais artes do bairro, bem como, modestamente, aos demais Dojos de Aikido do Estado, para aliar-se a todos estes, no intento de firmar a arte de Morihei Ueshiba como disciplina Marcial a nortear nossas vidas.
Afiliado à União Sulamericana de Aikido Kawai Shihan, atento às orientações do Hombu Dojo, comunga com todos aqueles que, sem distinção, cultivam com sinceridade o Aikido nas suas vidas.
Veja o vídeo de apresentação:
16 jun
Talvez pelo o fato de, sendo arte marcial, falar em harmonia.
“Aiki não é uma técnica para lutar com ou derrotar o inimigo. É o caminho para reconciliar o mundo e fazer dos seres humanos uma só família.” Morihei Ueshiba.
Sem dúvida alguma Aikido é um caminho, e como tal tem os seus fins de aprimoramento espiritual e humano. Parece claro na frase acima do Ô Sensei que no Aikido não há um fim de luta. Aliás, ele mesmo teria dito que nunca ser derrotado é nunca lutar. E isso não é fácil de ser compreendido pela visão comum de que em arte marcial aprende-se a lutar para ganhar de alguém ou de todos.
A criação de uma mente não agressiva é objetivo declarado pelo fundador do Aikido.
Creio que não fosse essa a intenção, bastaria a O Sensei continuar no Daito Ryu.
No entanto, é o Aikido uma arte marcial. Não treina-se luta, mas treinam-se técnicas defensivas. Se a concentração e a atenção são buscadas, há de se primar pela perfeição. E a perfeição no treino de defesa é não deixar brechas. Portanto, por mais que a eficiência marcial não seja o fim, é, no entanto, o meio.
“O verdadeiro pacifista é aquele capaz de causar danos imensuráveis mas escolhe não faze-lo quando provocado.”Morihei Ueshiba
Portanto, necessário que fique claro que ser harmônico não é ser fraco. Ser harmônico é ser forte, sem medo e por isso sem agressividade.
Acredito que a preocupação de quem treina Aikido não deve ser a de se alguém me atacar na rua ou no trânsito ou em qualquer outra situação. Na minha concepção, a preocupação do Aikido deve ser a de treinar sem deixar brechas técnicas e de espírito, para que se forme uma estrutura espiritual inabalável, pois a agressividade surge do medo e da sensação de impotência diante de uma situação.
A atenção na ausência de brechas, na movimentação correta e na mente atenta é um excelente exercício para uma personalidade confiante.
A leveza do espírito faz gerar a força. A força pacífica, que embora não violenta, ainda é forte.
Para ser harmônico, há de ser forte, caso contrário não conseguirá harmonia. O fraco não tem escolha.
Assim, quando treino Aikido não busco vencer ninguém, mas tenho todo o cuidado para não deixar pontos de vulnerabilidade, não esquecendo nunca tratar-se de uma arte marcial.
E assim caminhamos buscando ser fortes e harmônicos.
Ribamar Lopes