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Hong Kong Airlines torna obrigatório treinamento de artes marciais para aeromoças

Extraído do blog semdestino.com

Se você é do tipo que gosta de tomar umas e outras durante o vôo e dar em cima das aeromoças, melhor pensar duas vezes. Bom, pelo menos se for um avião da Hong Kong airilines. Isso porque as meninas agora são obrigadas pela companhia aérea a aprender Wing Chun… a mesma forma de luta praticada por ninguém menos que Bruce Lee.

hong kong airlines kung fu

“coloque seu assento na posição vertical, senão…”
A Hong Kong acredita que tendo um staff de mestres em artes marciais de saias irá resolver um problema que assola os vôos da empresa, passageiros bêbados e agressivos que causam confusão durante as viagens, algo que, segundo um porta-voz da empresa, acontece cerca de três vezes por semana. O Wing Chun foi escolhido por ser o que melhor se adapta a locais apertados e cheios… Quem se lembra de Bruce Lee em ‘A fúria do dragão’ sabe bem do que eu estou falando. A mestre Katherine Cheung explica: “A primeira razão é porque o Wing Chun foi concebido por uma mulher para as mulheres e a segunda razão é porque pode ser usado em espaços exíguos. Seria difícil praticar artes marciais com grandes movimentos nesse tipo de espaços.”

Segundo a empresa, o treinamento vem dando resultados e uma das aeromoças afirma que, graças a ele, pode resolver uma situação em um vôo recente… não, ela não deu uma voadora em um sujeito abusadinho, apenas conseguiu lidar com um sujeito gordo e bêbado que passava mal sem ter que pedir ajuda às companheiras, algo que ela não conseguiria ter feito antes. “Geralmente as aeromoças não conseguem lidar com sujeitos gordos, especialmente se eles estiverem bêbados, mas por causa do treinamento e condicionamento físico, ela pode fazê-lo sem maiores problemas”, disse Eva Chang, porta voz da Hong Kong.

A aeromoça Lumpy Tang afirmou que se sente mais segura agora: “Não há como se prever o que vai acontecer em um vôo. Me sinto mais segura agora porque eu sei que posso me defender e estou muito feliz por estar entre as primeiras comissárias de bordo a aprender wing chun no mundo”.

Já sua colega Royce Lam espera não ter que sair distribuindo sopapos em pleno ar: “Não acho que vamos atacar os passageiros com o Wing Chun. Mas em algumas situações pode ser preciso para nos protegermos e aos passageiros”.

A ideia do wing chun está inclusive no comercial da empresa –

Veja como é o treinamento das meninas –

Com certeza essa é uma companhia onde os sintos são afivelados e os assentos mantidos na posição vertical quando solicitado.

Mulheres nas Artes Marciais

Verificado o feito da guerreira Ng Mui derradeiramente postado, importante observar o fenômeno que atualmente tem ocorrido, de busca por parte das mulheres pela artes marciais, conforme se verifica na reportagem abaixo transcrita, publicada originalment no site Gazeta Digital. Acrescento que minha esposa é uma delas, sendo praticante de Aikido e Karate.

Mulheres no tatame

Por Josana Salles

“Já se foi o tempo em que somente os homens utilizavam a prática de artes marciais como um meio de encontrar o equilíbrio necessário para enfrentar os desafios diários que a vida moderna oferece. Nos dias de hoje, a mulher derrubou o conceito de ser a arte marcial “coisa de homem” e cada vez mais é notada a presença feminina nas academias. Muitas meninas praticantes de karatê, judô, taekwondô entre outros tipos de artes marciais já ouviram essa frase e muitos foram os tabus quebrados, e ainda assim existem certos preconceitos quando se fala na presença feminina nos tatames.

Na maioria das vezes o preconceito vem da própria mulher que, desinformada sobre o assunto, acha que quem luta torna-se menos feminina e com traços masculinos acentuados. As artes marciais, como no caso o karatê, foram criadas para o desenvolvimento não só do corpo como também da mente do praticante. O esporte era domínio exclusivo dos homens, uma vez que crendices e tabus de toda ordem impediam ou limitavam o acesso das mulheres às práticas esportivas e até mesmo a ministrarem a educação física em escolas.

A razão que leva a um número crescente de mulheres procurando artes marciais é variada, motivos como a busca por um melhor condicionamento físico, aprender a se defender e aliviar a tensão estão entre eles. Os benefícios são numerosos, mas pode-se destacar o aumento da sensação de segurança e melhora da autoestima como os mais facilmente observados. As lutas trabalham também a parte de concentração, disciplina, agilidade, coordenação motora, alongamento, noções de defesa pessoal, autoconfiança e equilíbrio, entre outros. Tudo isso, somado ao corpo durinho, são fatores que mais contribuem para elevar a autoestima daquelas que praticam algum tipo de luta.”

Vejamos agoras elas em ação:

 

 

 

HISTÓRIA DO WYNG TJUN

Versão do Grão-Mestre Leung Ting .

Extraído do portal da ISMA INTERNACIONAL

Há 250 – 300 anos havia uma monja budista chamada Ng Mui. Conta-se que era uma discípula Shaolin e experte em “Weng Chun Bak Hok Pai”, conhecido como kung fu da Garça Branca, que era o estilo praticado nos arredores da província de Fujion. Devido a problemas políticos, Ng Mui e alguns outros membros Shaolin, foram caçados por ordem da dinastia Qing. Eles fugiram de Fujian e se espalharam por diferentes partes do sul da China. Ng escapou para a fronteira da região da província de Yunan e Szechuan e se estabeleceu no “Bak Hok Koon”, Templo da Garca Branca na montanha de Tai Leung. Lá ela aceitou alguns alunos.

Ng Mui foi a uma praticante de grande talento. Sempre procurou melhorar ainda mais o que ela já era sabia, mesmo sendo considerada uma das melhores experts. Isto aconteceu na área aonde ela se refugiou, pois as técnicas de artes marciais locais eram um pouco diferentes, inovadoras e mais úteis. Ela aperfeiçoou o que ja havia aprendido com algumas dessas novas técnicas e criou um novo estilo. Depois Ng ensinou suas habilidades à uma jovem chamada Yin Wing Tsun, uma excelente e amada discípula.

Yin casou com Leung Bok Chau, um mercardor de sal de Guangdong. Yin ensinou as técnicas que havia aprendido para Leung e então, juntos como um time de marido e mulher, se dedicaram a refinar ainda mais as técnicas. Leung, depois, ensinou a Leung Lan Kwai, um médico homeopata de osteologia. Acontece que o novo estilo de técnicas não possuía nome quando Ng Mui ensinou para Yin e Yin ao seu marido. Com o passar do tempo quando Leung Bok Chau ensinou a técnica pra Leung Lan Kwai, ele decidiu que o nome seria Wing Tsun Kuen, em homenagem ao esforço de sua esposa.